domingo, 29 de maio de 2011

Cheio de Ilusões

Hoje apeteceu-me ser feliz. Quis o que soube, desejo o que não sei se será. Fui imaturo, ingénuo na hipótese de ser feliz. 

E depois!?

"Um especialista" dizia que os mais adultos, são propiciamente os mais iludidos, por pura ingenuidade, ingenuidade em acreditarem na história de amor da sua vida. A ideia não é "experienciarmos" a vida!? Viver uma ilusão é bem melhor do que me conformar com uma desilusão. E, depois? Se for magoado, espezinhado ou ignorado!? Tentei a felicidade e por momentos, fui feliz. 
Fantasio, fotografo, escrevo, toco os sonhos. Penso em ti. Iludo-me com a fantasia de ser Te. De te ver sorridente, do meu lado, emoldurados, encimando estantes e móveis. 
De ouvir-te dizer o quanto gostas de mim. De sermos "à vontade" um com o outro. De mexer contigo, de te fazer corar com um elogio. De te ver zangada, de raiva com ciúmes. Mas sobretudo de te ver sorrir, mais que tudo, saber do sorriso que me é exclusivo e dedicado… e a vantagem de ver esse sorriso é que será sempre meu. Mesmo que não saibas, apoderei-me dele quando te vi, pela primeira vez. Tornou-se tão meu, que deixou de ser uma ilusão, porque simplesmente, existiu.

Hoje, fui feliz na minha ilusão e magoado na desilusão, mas tive a primeira.